5 Dicas para avaliar a força de um suporte ou resistência

O suporte e a resistência são alguns dos elementos mais importantes na análise feita por especuladores do mercado financeiro. Contudo, ainda é comum que os traders tenham dificuldade para avaliar a força dos pontos.

Interpretar errado a força de um movimento na bolsa pode gerar frustração e até mesmo prejuízo. Afinal, montar operações a partir de uma visão equivocada dificulta que você encontre os resultados desejados, certo?

Então, continue a leitura deste post para conhecer 5 dicas de avaliação da força de um suporte ou resistência para colocar em prática nas suas operações!

O que é o suporte e a resistência?

Antes de apresentarmos as dicas diretamente, é importante retomarmos os dois conceitos para quem ainda não os conhece. A ideia de suporte ou resistência está bastante relacionada aos elementos de topos e fundos nos gráficos.

Eles estão relacionados às oscilações que acontecem frequentemente no mercado de renda variável. Os preços estão constantemente subindo ou descendo — em movimentos que podem ser mais claros e fortes, ou mais fracos.

Grande parte das razões pelas quais há um ziguezague na bolsa se deve à existência de suportes ou resistências. Eles representam pontos a partir dos quais não é provável que os preços continuem no mesmo movimento em que estão.

Ou seja, o nível de suporte é aquele em que há alta probabilidade do preço não seguir caindo. Ele funciona, basicamente, como um limite subjetivo de queda — os investidores e especuladores costumam “segurar” os preços nesse nível e começar um movimento de subida.

De outro lado, a resistência é o ponto em que há alta probabilidade de que o preço não siga subindo. Logo, trata-se de um limite subjetivo em que os participantes do mercado consideram o preço alto demais e há a tendência de um movimento de queda.

É óbvio, entretanto, que os níveis de suporte e resistência nem sempre se mantém os mesmos. É possível que haja reversão de tendência ou padrão na renda variável — fazendo com que o ponto de resistência se torne suporte para um novo intervalo de preços.

5 dicas para avaliar a força do suporte ou resistência

Compreender os conceitos e ver como os movimentos do mercado acontecem é fundamental para saber como fazer uma boa análise gráfica e montar operações vantajosas de trade. Para isso, é importante pensar na força do suporte e da resistência.

O objetivo de considerá-los na especulação é identificar oportunidades de operação de compra ou venda. Por exemplo, abrindo posição para seguir uma tendência clara atual ou mesmo aproveitar uma eventual reversão de tendência.

Mas, afinal, como perceber a força do suporte ou da resistência para saber se é seguro negociar em determinadas condições? Confira as 5 dicas a seguir!

1. Considerar o intervalo de tempo

Um dos elementos centrais para avaliar se os níveis de suporte ou de resistência são fortes é o intervalo de tempo considerado no seu gráfico. De modo geral, quanto mais longo é o campo de suporte ou resistência, mais forte é a tendência.

Se os pontos vêm se repetindo em intervalos de tempo maior significa que os níveis têm sido testados ao longo do período e não foram rompidos ainda. Logo, pode indicar a dificuldade de rompimento.

Então, o trader deve ponderar o tempo que está analisando. Assim, fica mais fácil entender quando se trata de uma tendência de maior ou menor força. Em ambas é possível montar operações, mas as decisões serão diferentes em cada uma.

2. Avaliar o volume

Outro aspecto que ajuda a conferir a força do suporte e da resistência é o volume de negociações. Normalmente, volumes mais baixos não indicam tanta força. Afinal, há menor interesse em comprar ou vender o ativo ou derivativo observado.

O volume é especialmente importante quando você deseja avaliar possíveis movimentos de reversão de tendência ou de padrão gráfico. Se houve rompimento de um suporte ou resistência, mas não há grande volume, o risco de ser um falso rompimento é grande.

Lembre-se de que o mercado é feito por pessoas. Então, a presença de mais ou menos negociações no período mostra se há muitos ou poucos interessados nelas. Uma tendência precisa de pessoas que a façam acontecer.

3. Ter atenção com rompimentos falsos

Você acabou de entender o risco de rompimentos falsos. Mas, o que são eles?

Eles representam um movimento que parece ser de ruptura de tendência – mas, na verdade, não há uma reversão. O mercado volta à direção original logo depois.

É preciso ficar atento a isso. Mesmo que seja possível ver no gráfico um rompimento de linha de suporte ou de resistência, nem sempre ele indica uma mudança de direção no movimento do mercado. A mudança só vai acontecer se houver força.

Em outras palavras, se o volume de negociações não for alto e não houver outros indicativos (como a liquidez), a reversão não é sustentada pelos participantes. Logo, o preço tende a voltar aos patamares anteriores ao rompimento falso.

4. Tentar visualizar canais no gráfico

É comum que os níveis de suporte e resistência no gráfico sejam vistos a partir de linhas, mas eles também podem ser visualizados em canais — principalmente, quando se tratam de tendências mais fortes.

Consequentemente, a estratégia é útil para verificar a força dos níveis. Quando a tendência é mais clara, é viável traçar um movimento de preço dentro de um canal de alta ou de baixa. Então, você consegue ver que os suportes e as resistências têm se repetido por um período.

A visualização de um canal ajuda o trader a montar operações com maior segurança, pois a probabilidade de que a tendência continue é maior.

5. Usar outros indicadores na análise

Por fim, se você deseja saber qual é a força de um suporte ou resistência no gráfico, lance mão de outros indicadores de análise técnica. De modo geral, observar apenas um elemento não traz a confiança necessária para negociar de modo efetivo.

Observar outros elementos – como o volume, que já citamos – é útil na hora de buscar confirmação de um movimento. Além desses, há diversos outros recursos técnicos que podem auxiliar na visualização de linhas, padrões e tendências.

Por exemplo, uma zona de suporte resistência tende a ter mais força quando está próxima de um número redondo, em determinado nível da retração Fibonacci ou em uma média móvel considerada importante. Então, não deixe de considerar essas alternativas na hora de operar.

Neste post, você soube o que é o suporte e a resistência e conferiu 5 dicas para avaliar a força deles. Como mostramos, é importante não se limitar apenas à observação de linhas ou tendências, mas buscar outras formas de confirmar uma previsão no mercado. Quer operar cada vez melhor? Capacite-se! Conheça nossos cursos

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